Alunos: Allycia Lira, Aylla Machado, Bruna Fragoso, Erica
Freitas, Fernando Aragão, Julielle
Martins, Larah Castro, Lays Vieira e Marina Brandão.
No dia 30 de Maio o curso de Medicina CESMAC realizou, com os alunos do 2º período, a Librolândia, atividade desenvolvida pelo docente Joilsom Saraiva, sobre os sinais em Libras que foram ministrados na sala de aula durante esse semestre, onde os alunos desenvolveram esses sinais no banner para apresentar no holl da universidade, mostrando vários sinais que podem ser usados na hora da consulta médica, a exemplo das formas de como se realizar uma anamnese, exame físico e solicitação de exame ao paciente surdo. "Precisamos buscar uma forma urgente de inclusão da comunidade surda, que a muito tempo viveu e vive à margem da sociedade. Estamos fazendo a nossa parte formando médicos com as qualidades necessárias de atender o surdo na sua Língua Brasileira de Sinais na consulta médica".
Prof. Joilsom Saraiva
Há uma dificuldade considerável para os deficientes auditivos, principalmente os surdos, em se comunicar com a sociedade em sua maioria. Nesse período universitário, foi adicionada a libras em nossa grade curricular, houve alguns contratempos no início, mas ao final surpreendeu a todos com o resultado. Nós pudemos ver como é a rotina de deficientes auditivos e visuais, e o problema que é para eles se comunicarem com os indivíduos não deficientes, ainda mais se possuem baixa condição financeira. Aprender coisas novas sempre é bom, e aprender coisas novas que vai auxiliar você a ajudar os outros, é incrível. A libras com certeza vai fazer uma diferença enorme na minha vida profissional como médica, me fazer capaz de dar a devida atenção a todos os meus pacientes, incluindo aqueles que todos julgam complicados de lidar, pois, na verdade, nós que devemos nos adequar aos deficientes, e não eles a nós.
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ResponderExcluirLibras é uma disciplina que já foi incorporada em várias graduações, em relação ao curso de medicina nem todas as faculdades do Brasil oferecem aos seus alunos como uma matéria obrigatória, o CESMAC neste ano de 2018 adicionou a matéria em sua grade curricular do segundo período de medicina. A inserção desta matéria não ocorreu da melhor forma possível, pois houve alguns contratempos e devido a isso os alunos de certa forma foram prejudicados, visto que ficamos mais de um mês sem aula. Apesar de todas as falhas, foi possível compreender a importância da matéria e adquirir os conhecimentos mínimos sobre a libras. Durante as poucas aulas que tivemos foi abordado histórias de pessoas com surdez, formas de perdas auditivas, alfabeto de libras, alguns sinais relacionado a saúde e alguns filmes e vídeos que fizeram com que pudéssemos entender melhor os obstáculos que essas pessoas possuem. Além disso, participamos da librolândia que foi uma atividade desenvolvida no hall da universidade. Tenho certeza que essa matéria veio apenas para acrescentar em nossa vida acadêmica, pois quando formos profissionais médicos teremos noções elementares que permitiram uma melhoria na relações médico-paciente com os pacientes surdos, assim tendo um atendimento mais humanizado. Para concluir, acredito que seja uma matéria de estrema importância para todos os cursos, principalmente aqueles que possam ter um contato direto com pessoas surdas.
ResponderExcluirNesse período foi instituída em nossa grande curricular a disciplina de libras e apesar dos contratempos, muitos conhecimentos e informações nos foram passados, através de vários métodos desde seminários, filmes, dinâmicas na sala de aula, até apresentação nos corredores da faculdade, que foi a librolândia, onde tivemos a oportunidade de expor aos demais estudantes o aprendizado sobre vários temas.
ResponderExcluirForam apresentados vídeos e filmes nos mostrando os obstáculos e problemas de comunicação, compreensão e inclusão que os surdos sofrem, tendo em vista que a sociedade tem uma visão restrita e limitada sobre a sociedade surda, não tendo base para o aprendizado da linguagem de sinais.
Hoje, tenho consciência do tão importante que é estudar libras, porque além de contribuir na formação de profissionais capazes de compreender e atender melhor os pacientes, aperfeiçoando as futuras relações medico-paciente, é uma forma de incluir e integrar socialmente os surdos.
Bruna Malta - P2 "A"
É de extrema relevância que o conhecimento seja sempre aplicado. A vivência nos trás uma maior noção das realidades que existem, nos faz desenvolver cada vez mais o sentimento de empatia e isso tem uma finalidade de aprimorar nossa formação como profissionais integrados que cuidam dos pacientes visualizando todos seus âmbitos. A língua dos sinais, em minha opinião, além de incluir surdos no meio social, promove o direito de cidadania deles, ajudam toda a família a ter segurança e tranquilidade que aquele indivíduo terá oportunidades de trabalho e dá esperança ao surdo para que ele acredite que é capaz de viver uma vida em que os obstáculos terão sido diminuídos em função do domínio da língua de sinais. Nós, como futuros profissionais da saúde, temos responsabilidade com a vida como um todo, principalmente com a humanização no tratamento dos pacientes, e o mínimo que podemos fazer é buscar a melhor forma de dar suporte e segurança e a libras é uma ferramenta indispensável nesse processo.
ResponderExcluirMarina Brandão - P2 A
A matéria de libras, colocada em nossa garde curricular nesse período, foi inicialmente um impacto, visto que em; nenhum outro momento da minha vida escolar e universitaria eu tinha tido contato com a linguagem de sinais. Além de mostrar a importância dessa linguagem na nossa vida profissional, também mostrou a sua importância em nossa vida pessoal, de como o aprendizado e entendimento dessa língua permite uma maior integração com o surdo, promovendo a sua cidadania, o seu direito de ser entendido e integrado às várias bases que compõem a sociedade. Portanto, foi de extrema importância a aplicação dessa matéria em nossa grade, abrindo nossas cabeças sobre esse assunto e nos incentivando a ir atrás de mais e mais aprendizado, visto que, nós, como futuros profissionais da saúde e cidadãos, temos o dever de cuidar do outro, e para isso, é preciso haver um contato direto entre médico e paciente, respeitando o direito do paciente em não querer um terceiro nessa conversa para traduzi-la, e garantindo a humanização nesse tratamento.
ResponderExcluirJulielle Martins P2-A
Libras durante o nosso semestre teve alguns contratempos, porém, achei que foi produtivo! Aprendemos saudações, perguntas, temas relacionados a medicina e acima de tudo, vimos os deficientes visuais, auditivos.. de outra maneira! É um universo diferente que eu gostei muito de conhecer! Muito interessante e sei que foi válido demais para meu crescimento não só dentro do curso mas como pessoa e futuro profissional.
ResponderExcluirA inclusão da matéria de libras nesse período foi essencial para mudar minha visão de mundo, diante das dificuldades enfrentadas pelos deficientes auditivos não só para comunicação, mas também de inclusão nos ambientes públicos. A língua de sinais é de extrema importância, pois o que seria de nós sem a comunicação? É preciso se colocar no lugar do outro para entender a dimensão dessa língua, porque a deficiência é auditiva, e isso não pode ser motivo para excluir os surdos de uma participação efetiva nos lugares e de oportunidades no geral, então cabe a sensibilidade de cada indivíduo ao interesse em aprender pelo menos o básico, não só pelos surdos, mas por você como um ser humano. E isso é fundamental para os profissionais de saúde, pois sem o conhecimento dos sinais o atendimento a um surdo se tornaria algo muito difícil e algumas vezes até impossível dependendo da situação.
ResponderExcluirMesmo com suas idas e vindas, a matéria se mostrou de suma importância, expôs uma realidade que não era conhecida pela maioria dos alunos e trouxe consigo uma visão diferente sobre o assunto. Aprendemos alguns sinais, focando nos mais importantes, como os de uso corriqueiro e também dentro da área medica, o necessário dentro do tempo que tínhamos. No entanto, é visível que não foi apenas ensinado sinais, alfabeto e números, o mais enriquecedor foi sair um pouco da ignorância que todos estávamos sobre essa parte da sociedade e poder enxergar de outro ângulo, entender que existe diferença entre pessoas surdas e com deficiência auditiva, que eles não gostam de ser tratados como deficientes pois são capazes de desempenhar todas as ações normalmente, e se caso aja algum problema nessas execuções a falha na verdade é nossa, por desconhecer a importância que tem a acessibilidade e a língua brasileira de sinais. Pude perceber como LIBRAS deveria ser ensinada a todos, que deveria fazer parte da realidade de cada um, o quão é importante a relação médico e paciente e que não deveria haver um interprete presente. Foi gratificante poder ter esse contato com a língua de sinais, levar isso e expor ao público do CESMAC com a Librolândia, saí da completa ignorância e me vejo realmente interessada em aprender mais nesse universo que é a LIBRAS.
ResponderExcluirNunca me passou pela cabeça que libras pudesse vir a se tornar uma materia que eu veria na faculdade e sendo bem sincera, logo no começo das aulas, me surpreendi muito com o significado que ela teria em minha vida e na vida de outros universitários.. Eu pude conhecer uma realidade que não é a minha e nem de nenhuma pessoa que eu conheço, pude principalmente entender o quão dificil é inclusão desse grupo na sociedade, princiamente quanto se trata do ambito da saude. Passei a ler mais e estudar mais sobre o assunto, a ver videos e documentarios sobre a vivencia de uma pessoa que tem a libras como lingua em sua vida, e o que mais me chamou atenção foi as diversas necessidades que elas passam, como por exemplo a dificuldade de acionar um samu em cado de emergencia. Al saber disso, procurei mais sobre e descobri que existe um aplicativo em capinas-sp que se trata exatamente disso e vida facilitar justamente o acionamento desses serviços.. Pra mim a libras passou a ter um significado muito grands, me fez ter ainda mais empatia com as pessoas e a vida que cada uma leva.. Gostaria muuuuito te ter tido uma experiencia mais de perto com pessoas que vivem isso mais de perto, gostaria de conhecer mais sobre a lingua e também incluir ela totalmente na minha vida profissional, visando sempre compreender melhor o paciente, que alem de paciente, é também um ser humano, compreender alem de suas dores, suas dificuldades também
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