segunda-feira, 4 de junho de 2018

Librolândia 2018.1 Beatriz Cavalcante, Giovanna Freita, Guilherme Lins, João Pedro, Júlia Carvalho, Júlia Vasconcelos, Leticia Marques



Alunos: Beatriz Cavalcante, Giovanna Freita, Guilherme Lins, João Pedro, Júlia Carvalho, Júlia Vasconcelos, Leticia Marques

No dia 30 de Maio o curso de Medicina CESMAC realizou, com os alunos do 2º período, a Librolândia, atividade desenvolvida pelo docente Joilsom Saraiva, sobre os sinais em Libras que foram ministrados na sala de aula durante esse semestre, onde os alunos desenvolveram esses sinais no  banner para apresentar no holl da universidade, mostrando  vários sinais que podem ser usados na hora da consulta médica, a exemplo das formas de como se realizar uma anamnese, exame físico e solicitação de exame ao paciente surdo. "Precisamos buscar uma forma urgente de inclusão da comunidade surda, que a muito tempo viveu e  vive à margem da sociedade. Estamos fazendo a nossa parte formando médicos com as qualidades necessárias de atender o surdo na sua Língua Brasileira de Sinais na consulta médica".  


Prof. Joilsom Saraiva

15 comentários:

  1. Devido à dificuldade da inclusão dos surdos em nossa sociedade, a matéria de libras é de imensa importância para a vida, tanto profissionalmente, como socialmente. É de suma importância que seja incluída nos centros acadêmicos para que futuramente todos os profissionais sejam capacitados para um tipo de atendimento especializado. Nunca tive uma convivência ou diálogo com algum surdo, mas a matéria de libras despertou em mim uma vontade de aprender cada vez mais, para no futuro prestar um atendimento digno e de qualidade ao paciente que apresente a deficiência. Mesmo em tão pouco tempo e de forma corrida, pude aprender muito com a matéria, o professor Joilsom ensinou com excelência, com suas aulas bem elaboradas, seminários, filmes e trabalhos que nos ensinou ainda mais. Aprendi a ver quem está do outro lado e as dificuldades que passam por não ouvir ou falar e que a língua de sinais tem o papel de anular a deficiência e permitir que os surdos constituam, uma comunidade lingüística minoritária diferente e não um desvio da normalidade. Assim, procurarei aprender cada vez mais essa língua que é tão importante na vida de algumas pessoas. O meu muito obrigado ao professor Joilsom que nos ajudou e ensinou tanto.
    "Faço de minhas mãos boca, para que seus olhos possam me ouvir". (felipe macedo).

    Júlia Maria Gomes de Mendonça Vasconcelos

    ResponderExcluir
  2. Fico muito feliz com os seus pensamentos em ajudar aos surdos.

    ResponderExcluir
  3. Infelizmente, até esse período nunca havia tido contato com libras ou com a realidade dos surdos. Hoje, percebo que tive muita sorte de ter a oportunidade de aprender sobre o assunto, visto que o contato próximo com o paciente é essencial para se exercer a medicina de maneira adequada. Durante o curso, fomos apresentados não só ao vocabulário diferenciado da língua, mas também a conceitos de integração dos surdos na sociedade, o que ajudou a mudar meu conceito acerca das dificuldades passadas pelos surdos e me incentivou a estudar para proporcionar um melhor atendimento no futuro para essas pessoas, por vezes segregadas injustamente pela sociedade. Apesar de problemas com a troca de professores, o que comprometeu parcialmente a qualidade do curso, no geral, as aulas foram ministradas com boa didática e evidente dedicação pelo professor Francisco Joilsom, facilitando o aprendizado e criando em mim uma vontade de continuar estudando a disciplina no futuro.

    João Pedro Paes Gomes

    ResponderExcluir
  4. Experiência da LIBRAS no Curso de Medicina

    A inclusão da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na grade curricular do 2º período, sem dúvidas, foi uma grande conquista e, ao mesmo tempo, um anúncio desafiador, uma vez que, eu nunca havia dado conta do tamanho valor desta disciplina tanto para o crescimento profissional quanto para o crescimento individual. Durante o curto espaço de tempo que tivemos contato com esta Língua, pude perceber o quão expressiva ela é, ou seja, carregada de inúmeros significados que, juntos, traduzem numa realidade em que há uma extrema necessidade de compreender essa forma de comunicação que continua a ser inexplorada e desprezada ao nosso redor. Nós, como futuros médicos, temos que nos sensibilizar ao fato de que, durante um eventual atendimento médico, a comunidade surda também necessita de algo além de uma simples receita puramente curativa, tal comunidade necessita da nossa habilidade no uso dos sinais, do nosso dom da escuta (o de “ouvir” suas dores), do nosso olhar diferenciado, de palavras que possam confortá-los nos momentos de angústia, do toque através de um aperto de mão, para que, dessa forma, se sintam acolhidos e compreendidos. Necessitamos de uma medicina inclusiva, ou seja, da atenção dos profissionais da saúde na defesa dos direitos constitucionais que o surdo conquistou, através de um tratamento humanizado que aproxime a relação médico-paciente. Ser surdo não diz respeito a conter alguma patologia, entretanto, ser capaz de se comunicar de modo peculiar, fazendo parte de uma minoria linguística que deve ser reconhecida e respeitada, visto à diversidade que nos cerca. Tal condição configura-se como um bloqueio que precisa ser enfrentado, assim como tantos outros que apareçam em nossas vidas. Sair do conhecido para o desconhecido não é fácil, porém, às vezes, precisamos sair da nossa zona de conforto para que possamos permitir o nosso crescimento, seja no âmbito do trabalho, seja no âmbito pessoal. Foi bastante prazeroso vivenciar o ensino da LIBRAS e, assim como tantos outros, espero continuar buscando aprender cada vez mais o histórico do surdo no Brasil e alcançar a habilidade de se comunicar com essa parcela da população. Agradeço imensamente ao professor Francisco Joilsom que, através de sua sutileza, paciência e dinamicidade, buscou nos passar suas experiências e seu conhecimento durante as aulas que foram ministradas. Tenho certeza que sua contribuição foi muito significativa para a minha formação e, mais que isso, despertou meu interesse em manter contato com essa Língua e ser a diferença, fazendo o bem sem olhar a quem.

    Beatriz Cavalcanti Regis

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida,que esse despertar possa ter ajudado a ver a comunidade surda com outros olhos, que na sua profissão venha ajuda-los

      Excluir
  5. O Modulo de Libras, do curso de Medicina, possibilita a inclusão daqueles que utilizam da Libras, assim como auxilia na formação de um profissional mais completo. Em suma, ficou evidente a importância e as necessidades do deficiente, este as vezes acaba sendo esquecido e excluído ao acesso de diversos setores, como o: educacional, trabalhista e interpessoal.
    Confesso que - até o momento - nunca havia precisado me comunicar por libras com outa pessoa, talvez a culpa seja meu não conhecimento da língua. Porem durante as aulas me foi despertado o interesse, visto que essa população precisa ser integrada, não devendo ser excluída ou ter sua “voz calada” devido a uma deficiência, esta que existem ferramentas para que não o impeça de entender e principalmente ser entendido. Na medicina, ficou evidente que isso é imprescindível, seja para o acesso universal a saúde a todos, como também para o sigilo médico-paciente.
    Por fim, concluo que as aulas, atividades e materiais de estudo, foram de extrema importância para demostrar as necessidades do profissional e do usuário, além de estimular o aluno a buscar estender o aprendizado a Libras, como também entender o drama vivido por eles, tudo isso para melhor atendê-los.

    Guilherme Santos Lins de Oliveira

    ResponderExcluir
  6. A inclusão social deve acontecer em todos os setores da sociedade, pois somos uma população diversificada e com elevado número de pessoas portadoras de necessidades especiais, dentre elas encontramos os surdos-mudos que necessitam se comunicarem sendo assim muito importante o estudo de libras por todos os profissionais. Nesse sentido, a librolândia foi uma ótima oportunidade para a formação do profissional de saúde, pois esse primeiro contato com o estudo das libras mostra a importância desse conhecimento pra o desenvolvimento da profissão do médico que poderá incluir os portadores dessa insuficiência auditiva nas rotinas diárias de atendimentos sem que haja dificuldades na comunicação entre médico/ paciente, buscando sempre a maneira mais eficaz de atender e cuidar dos pacientes sem que sejam excluídos ou que venham a ter sua saúde prejudicada pelo desconhecimento da libra.
    E com o auxílio do professor joilsom para facilitar o manuseamento da libras conseguimos ter aulas bem dinâmicas e com alta grau de aprendizado.


    Giovanna Maria de Freitas Oliveira

    ResponderExcluir
  7. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  8. Ter contato com a libras foi uma experiência altamente relevante para a nossa formação profissional, pessoal e, também, para que desenvolvêssemos um olhar mais humanitário para com o próximo. Apesar dos desafios, o módulo foi enriquecedor e inspirador, nos mostrou que a Libras é uma linguagem elaborada e que, apesar dos percalços, no fim, sabe-se que há a possibilidade de construir uma sociedade igualitária e altruísta. No pouco tempo de aula, podemos aprender e conhecer a realidade dos surdos, os desafios do dia a dia - servindo para que refletíssemos sobre o real valor da vida, sempre atrelados à realidade da medicina, realidade essa que nós, futuros médicos, felizmente, teremos o poder de transformar. Além disso, nos aprofundamos no tema e trabalhamos algumas deficiências que resultam em níveis de surdez, estudamos sobre o implante coclear e outros pontos clínicos importantes, ou seja, associando sempre o módulo à prática, possibilitando uma aula mais dinâmica e repleta de aprendizado. Agradeço ao nosso professor por toda dedicação, profissionalismo e paciência conosco, pois, para a maioria, a linguagem de sinais era uma novidade complexa, porém, ele utilizou o pouco tempo que tínhamos e dinamizou a aula.Termino o semestre satisfeita e grata, pois sei que terei condições de compreender um paciente surdo no meu futuro ambiente de trabalho, e, assim, poderei dar o primeiro passo para buscar uma medicina eficaz e mais humanizada!

    Letícia Marques Rodrigues Lins

    ResponderExcluir
  9. Ter aula de LIBRAS foi, com certeza, uma das melhores experiências que o curso de Medicina me proporcionou até agora. A possibilidade de, ainda no ciclo básico, ter esse contato com a língua de sinais, será um diferencial na minha formação. O desafio inicial se transformou em um grande prazer por vivenciar essa língua, ainda não me considero fluente, mas tenho muita vontade de buscar cada vez mais esse conhecimento. Acredito que esse aprendizado deveria acontecer ainda na escola, como matéria obrigatória, já que a LIBRAS é a segunda língua oficial do Brasil, englobando uma maior parcela da população.
    Como estudante do segundo período de medicina, percebo a importância para o profissional de saúde assistir, de forma integral, o paciente dentro das suas particularidades e a língua de sinais ajuda a proporcionar isso. Agradeço ao professor Joilsom por nos guiar nessa experiência, é com muita satisfação que posso dizer: faço de minhas mãos boca, para que seus olhos possam me ouvir.

    Júlia Maria Brandão Povoas de Carvalho

    ResponderExcluir