Alunos: João Lucas, Andressa Braga, Amanda Patrícia,
Alexandryna
Ramos, Victoria Tenorio, Arley Gouveia, João Emmanuel, Dalia Maria a Maria
No dia 30 de Maio o curso de Medicina CESMAC realizou, com os alunos do 2º período, a Librolândia, atividade desenvolvida pelo docente Joilsom Saraiva, sobre os sinais em Libras que foram ministrados na sala de aula durante esse semestre, onde os alunos desenvolveram esses sinais no banner para apresentar no holl da universidade, mostrando vários sinais que podem ser usados na hora da consulta médica, a exemplo das formas de como se realizar uma anamnese, exame físico e solicitação de exame ao paciente surdo. "Precisamos buscar uma forma urgente de inclusão da comunidade surda, que a muito tempo viveu e vive à margem da sociedade. Estamos fazendo a nossa parte formando médicos com as qualidades necessárias de atender o surdo na sua Língua Brasileira de Sinais na consulta médica".
Prof. Joilsom Saraiva
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ResponderExcluirAprender uma nova língua é sempre um desafio, principalmente a Libras, que ocorre através de sinais. Antes da disponibilidade dessa matéria pelo CESMAC, eu nunca havia tido contato com a língua de sinais e, como tudo era uma novidade, tive relativa dificuldade, no começo, para aprender tantos movimentos e executá-los corretamente, além das expressões faciais e interpretações diferenciadas que essa língua requer. Mesmo assim, a didática aplicada pelo professor e as estratégias de ensino facilitaram o nosso aprendizado, mesmo que em pouco tempo de matéria. Hoje, posso dizer que aprendi o básico para me comunicar com um paciente surdo, e que através dessa matéria, fui estimulado a continuar nesse processo de aprendizagem da língua para um dia poder exercer o princípio de integralidade da medicina. Isso é fundamental, tendo em vista a quantidade de pacientes com deficiência auditiva e surdez que encontraremos como médicos. Gostaria de enfatizar que a matéria não se resumiu ao desenvolvimento de uma comunicação com um paciente surdo, nós fomos além. Através dos filmes e experiências relatadas em reportagens, documentários e na sala de aula, entendemos a importância da inclusão do indivíduo surdo na sociedade, que na maioria das vezes só é visto pela sua condição. Espero que essa matéria seja cada vez mais difundida para os estudantes de medicina, pois isso nos ajuda a construir uma medicina mais humanizada.
ResponderExcluirMeus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, espero que possa ser um ótimo profissional no futuro com seus pacientes surdos.
ResponderExcluirAprender libras não foi so aprender uma nova língua, mas sim perceber o quanto que nos alunos temos que nos dedicar em nosso lado mais humanista, olhano para aqueles que possuem uma deficiência e uma limitação. Aprender libras é saber que o paciente não te que adequar-se ao medico, e sim o medico se adequar ao paciente. Esse pouco tempo que tivemos a oportunidade de mergulhar no meio surdo, não sé eu mas, todos os alunos puderam descobrir o seu lado mas humano e em pensar no outro. Gostaria de poder vivenciar mais esse mundo em outros períodos, pois foi uma experiência inesquecível.
ResponderExcluirVictoria I. De Melo Tenório
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida.
ExcluirConfesso que cresci muito nesse mundo de LIBRAS. Sim, eu acredito que seja um mundo, pois tem muito mais possibilidades, amor, fé e compreensão do que uma simples “língua”. Um mundo que me possibilitou ver além das fronteiras que eram impostas em meus pensamentos e que fez crescer em mim um interesse que eu não sabia que teria de uma forma tão envolvente. E hoje eu sei: quero aprender mais ainda, quero saber mais ainda, quero conhecer mais ainda... sobre esse mundo da LIBRAS. Quero poder vivenciar todas as histórias das pessoas que cruzarem meu caminho, independente de suas dificuldades. Não saber ouvir, nesse caso, não será um empecilho e sim uma forma diferente de percepção do mundo. As vezes nós também precisamos do silêncio pra saber oque queremos da vida e hoje, mesmo com pouco tempo de contato com a língua de sinais eu sei que ela faz parte de nossas vidas, e seu silêncio faz, hoje, parte de mim.
ResponderExcluirEsse curso me fez perceber que nem sempre precisamos dos sentidos pra conseguirmos sentir... precisamos de coragem, de fé e de dedicação. Esse semestre foi muito importante pra mim, foi puxado, foi cansativo... é verdade. Mas são coisas como superação que me fazem saber o porque que escolhi medicina. Superei o mundo dos sons, hoje também ouço o silêncio, e nele sei conversar, sei me expressar. Ainda preciso melhorar, como o meu professor de LIBRAS certa vez disse: “vocês são como crianças aprendendo a ler e escrever, conhecendo essa nova Língua.” E é verdade, hoje sou uma criança, mas amanhã irei conseguir a graduação e o atendimento digno dos surdos em meu consultório, em minha profissão em minha vida. LIBRAS só acrescentou positivamente e essa experiência marcou, e que bom que marcou. Agradeço muito a meu Professor por em tão pouco tempo ter passado a nos, alunos, tanto conhecimento, tantos “sinais” tanta perspectiva. Obrigada.
Andressa Soares de Mendonça Braga
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, muito feliz com seu relato.
ExcluirAssim que soube que iríamos ter na carga horária a matéria de Libras, tive uma certa resistência, pois aquela matéria poderia vir a sobrecarregar, o já sobrecarregado período letivo. Entretanto, quando as aulas começaram, o professor nos mostrou o significado de que cada letra e sinal, tornando a matéria bastante interessante. Ao aprender cada sinal, me sentia ainda mais entusiasmada, porque para mim era uma língua nova que estava sendo descoberta. Esse fato, somado aos vídeos que foi passado em sala de aula, tornou a matéria cada vez mais prazerosa, o que mudou completamente aquela visão injusta que havia apresentado anteriormente. Com o transcurso das aulas, tive a oportunidade de aprender não apenas os sinais, mas também a falta de importância no tratamento dado aos não-ouvintes, bem como saber quais as necessitadas enfrentadas por essas pessoas na área da saúde atualmente. Dessa forma, com a aprendizado, que tenho hoje, mais capacidade para entender e melhorar com o surdo. Com o curso de Libras tive a oportunidade de mudar toda aquela minha visão precária que possuía, onde achava que um interprete seria eficaz para intermediar uma consulta do ouvinte com o não-ouvinte. Ou seja, não percebia que estava tirando a privacidade médico/paciente. Desta forma, não resta duvidas quanto a importância e da necessidade do curso de Libras na graduação de Medicina, pois ao fim, pude aprender não só a linguagem dos sinais e sim todo um contexto que envolve a relação ouvinte e não-ouvintes.
ResponderExcluirAmanda Patricia de Freitas Alves
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida.
ExcluirSempre achei desnecessario ter a matéria de libras incluída na carga horária de medicina. Mas, a partir do momento em que conhecemos o intuito magnífico da inclusão social, da ideia em que a língua brasileira de libras nos salvará daquela dificuldade de se comunicar com pessoas que não conseguem ouvir, "aprendi a querer aprender". Para mim foi um desafio, vivenciar uma nova língua não é tarefa fácil. Principalmente quando eu tive a oportunidade de observar uma comunicação entre eles; tudo muito rápido e, aparentemente, muito fácil. Achei difícil. No entanto, a verdade é que a gente aprende rapidinho, pois é muito interessante a comunicação através de sinais. Sinto-me uma atriz famosa, as pessoas se expressam de verdade. Esta nova diretriz me fez perder um pouco a timidez, as pessoas não mais observam apenas as palavras q irei soltar em uma frase, mas observam meus braços, meus dedos, todo o conjunto de siglas que irei formular a partir do momento em que começo a me comunicar. Libras me proporcionou também muita empatia, pude ter a possibilidade de me colocar no lugar de uma pessoa que está doente e não consegue explicar o que de fato está sentindo. E nós, futuros médicos, poderemos compreender a inquietação daquele paciente, pois, afinal, aliviar a dor é o nosso propósito. Espero poder ter mais oportunidade como estas e conseguir aprimorar cada vez mais a minha capacidade de comunicação com os não ouvintes.
ResponderExcluirAtenciosamente,
Alexandryna L. A. Ramos.
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida
ExcluirA percepção da LIBRAS. Vimos em tão pouco tempo uma língua nova que nos modificou de uma maneira forte e que permanecera guardada nos nossos corações, começamos a entender esse universo que é a língua de sinais que antes fora desconhecido e com ela garantimos habilidades de enxergar o mundo e as pessoas ao nosso redor de outra forma, demos um foco naquelas pessoas inclusas na sociedade, mas que por tantas vezes não a notamos. Mas, isso mudou a visão de todos da sala, inclusive minha. Vimos que quem precisa se adaptar para ententer os surdos somos nos, e não eles , devemos aprender essa nova língua para compreender o quão difícil é conviver em uma sociedade prepotente que não pensa nas pessoas ao seu redor. Durantes uma das aulas o professor mostrou um vídeo acerca de uma mulher que mesmo surda conseguia falar mais trinta e duas diferentes, além da libras, relatos como esse deixam uma impressão que tudo é possíveis, pois se nos dedicarmos um pouco do nosso tempo para o bem estar do próximo, perceberíamos um novo universo. Portanto, a LIBRAS foi uma janela aberta em meio a escuridão, ela trouxe para toda turma a compreensão do que é realmente essa língua, essa cutura que outra ora foi desconhecida.
ResponderExcluirDália Maria de Castro Tenório
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida.
ExcluirA matéria Libras ampliou a minha visão de mundo, trouxe à
ResponderExcluirtona reflexões que até então não tinha vivenciado com mais afinco. Tivemos uma noção mais ampla do que o surdo e o deficiente auditivo passam no seu cotidiano no nosso país e as dificuldades que como profissionais iremos enfrentar ao receber esse tipo de paciente, já que o sistema de saúde basicamente não foi feito para ter esse acolhimento. Para mim esse período em contato com a matéria foi riquíssimo em conhecimento e acrescentou mais ainda o sentimento de querer mudar uma sociedade que necessita tanto de iniciativas pessoais.
João Emmanuel Leite de Oliveira filho
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida.
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ResponderExcluirO curso de libras foi totalmente diferente do que eu esperava. No começo eu imaginava que seria como aprender qualquer outra lingua, mas o curso me surpreendeu muito, abrindo minha visão para o problema da inclusão e as dificuldades que os não ouvintes passam. Em pouco tempo conseguimos trabalhar bastante essa questão da concientização social e aprendemos muitos sinais de Libras necessarios para uma comunicação básica e eficiente. É importante haver uma continuação do curso para aprimoramento na habilidade de comunicação com surdos, pois vai ser de extrema importância no ambiente de trabalho. Poder se expressar é um direito de todos e cabe a nós como profissionais seguir nessa direção em busca da inclusão.
ResponderExcluirJoão Lucas Amorim Bastos
ExcluirMeus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida.
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