segunda-feira, 4 de junho de 2018

Librolândia 2018.1 Amaralina Portela, Carolina Araújo, Carolina Nascimento, Lorena Cunha, Manoel Pedro, Mariana Ramos, Rômulo Martins, Samantha Mota, Thiago Rodrigues.



Alunos: Amaralina Portela, Carolina Araújo, Carolina Nascimento, Lorena Cunha, Manoel Pedro, Mariana Ramos, Rômulo Martins, Samantha Mota, Thiago Rodrigues. 

No dia 30 de Maio o curso de Medicina CESMAC realizou, com os alunos do 2º período, a Librolândia, atividade desenvolvida pelo docente Joilsom Saraiva, sobre os sinais em Libras que foram ministrados na sala de aula durante esse semestre, onde os alunos desenvolveram esses sinais no  banner para apresentar no holl da universidade, mostrando  vários sinais que podem ser usados na hora da consulta médica, a exemplo das formas de como se realizar uma anamnese, exame físico e solicitação de exame ao paciente surdo. "Precisamos buscar uma forma urgente de inclusão da comunidade surda, que a muito tempo viveu e  vive à margem da sociedade. Estamos fazendo a nossa parte formando médicos com as qualidades necessárias de atender o surdo na sua Língua Brasileira de Sinais na consulta médica".  


Prof. Joilsom Saraiva

20 comentários:

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  2. A libras é uma língua pela qual a população surda se expressa em seu dia a dia, e por não ser o “comum”, acaba ocorrendo, muitas vezes, uma formação de uma barreira comunicativa no meio social, sendo uma realidade, sobretudo, no tange a relação médico-paciente. Então, incluir a libras na grade curricular do curso é de extrema importância na formação acadêmica, como forma de promover a intercomunicação, para diminuir ou até evitar, possíveis frustrações, e, consequentemente, a não freqüência dos pacientes surdos aos serviços de saúde. A libras, como disciplina, mostrou-me exatamente isso, a importância de um novo olhar para tal realidade, que, mesmo tendo sido um breve contato até o momento, conseguiu aguçar o interesse, não só o meu, mais de grande parte do alunos, de querer entrar mais no assunto, a partir de uma nova perspectiva. O surdo quer ter sua própria “voz”, não precisa ser necessariamente oral, mas que sejam compreendidos a sua maneira de se comunicar, mas pra isso não depende só do esforço deles, é necessário uma ação conjunta. Pois, tratando-se, principalmente, de saúde, a comunicação é imprescindível, para que se possa compreender o indivíduo em sua totalidade, não se limitando apenas no ponto de vista físico, mas sim em sua história como um todo. Para que, assim, torne-se mais próximo o acesso à saúde, de fato, para todos.

    ALUNO: RÔMULO MARTINS FERREIRA SANTOS

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    1. Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, fico feliz com todo esse seu interesse para com a comunidade surda.

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  3. O curso de libras na minha graduação foi de fato uma descoberta diária, cada aula trouxe uma oportunidade de discutir a realidade do surdo, fato negligenciado durante toda minha formação anterior. Perceber a humanização necessária dessa disciplina não foi fácil, nosso docente Joilsom Saraiva precisou de paciência e sensibilidade para vencer nossos conceitos anteriores sobre a Libras e a realidade social do surdo brasileiro. O primeiro choque foi se perceber num discurso privilegiado, além disso, durante a rotina acadêmica de provas, seminários e congressos como posso entender a necessidade da Língua Brasileira de Sinais se não me cobro à reflexão sobre a comunidade surda?
    Mesmo ciente de que segundo censo realizado em 2010 pelo IBGE, 9,8 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva (cerca 5,2% da população brasileira), os números precisavam de mais humanidade, e isso chegou com a disciplina. Nossas aulas caminharam desde a história da comunidade surda, compreensão da surdez sobre o olhar clínico, até no entendimento da língua propriamente dita. Todos os momentos foram de realização coletiva, vibramos a cada novidade, trocamos conhecimento e levamos, principalmente, para a vida a sensação boa de pensar no outro além dos sinais e sintomas. Despeço-me de Libras I com a certeza de que precisamos de disciplinas inclusivas na grade curricular, e a vontade de quem começa a aprender uma língua nova querendo saber mais.

    Aluna: Amaralina Portela
    2° Período “A”

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    1. Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida. Que lindo Amaralina, que bom que você sentiu toda essa humanização. Bjs

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  4. Bom, a matéria de LIBRAS nesse 2° período, primeiramente, foi um impacto, pois não entendia bem o motivo da inserção dessa nova matéria. Por não ter muito contato com pessoas surdas e deficientes auditivas eu não entendia a real importância do aprendizado dessa língua para minha formação. Hoje tenho minhas convicções totalmente mudadas em relação a LIBRAS, é uma língua EXTREMAMENTE importante que deveria ser aprendida por toda população, desde o ensino fundamental, pois a comunicação é essencial para nossa sobrevivência! Viver sem “som e voz” é uma dificuldade imensa e a sociedade em geral ainda não esta preparada para saber lidar com essas dificuldades, no entanto, existe uma luta diária para a inserção dessas pessoas na sociedade para que elas não sofram mais com dificuldades, mas é preciso também a ajuda de toda a população, as pessoas precisam se interessar mais em aprender a LIBRAS, claro que não é fácil, mas também não é impossível. Quando eu tive a primeira aula eu entendi o quão é importante aprender LIBRAS. São aulas muito boas, divertidas, produtivas e humanizadas, toda semana aprendíamos um gesto diferente como falar o nome, o sinal, os números, o alfabeto... era incrível, eu, particularmente, gostei bastante e acho que essa matéria deveria estar presente nos períodos futuros, por que nós como futuros médicos é importantíssimo aprender a LIBRAS para poder nos comunicar com nossos pacientes e para ter mais intimidade, pois a presença de um interprete as vezes o paciente não se sente a vontade. Por fim, eu agradeço toda a paciência de nosso querido professor por sempre estar nos ensinando com amor, eu adorei essa matéria, pena que passou tão rápido!
    ALUNA: CAROLINA ARAÚJO MEDEIROS VILA NOVA

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    1. Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida. Que bom que conseguiu entender a importância da Libras na inclusão.

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  5. Os desafios na comunicação interpessoal estão presentes em todo o sistema de saúde brasileiro e tornam-se mais marcantes quando envolvem barreiras culturais e de linguagem. Assim como estrangeiros e outros grupos minoritários linguísticos e culturais existentes no Brasil, a comunidade surda, que utiliza a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como meio de comunicação,tem o acesso aos serviços de saúde fragilizado .Isso é uma realidade nefasta,contudo não podemos colocar essa responsabilidade nas instituições representativas ,apenas,e sim compreender que a coesão social é um passo importante nesse processo,o qual também somos responsáveis. A inclusão da LIBRAS dentro da graduação em medicina é uma excelente estratégia nessa construção,ao passo que nos aproxima de uma realidade antes distante,que é a dos surdos.É muito difícil que esse interesse pelas minorias ‘’brote’’ individualmente,por isso é importante que a universidade represente muito bem esse papel em mediar conhecimento,nos proporcionando uma formação crítica e consciente da realidade social que nos circunda.Dentro da matéria nosso olhar ao próximo foi despertado, como também é notório que o caráter humanizado se consolida quando voltamos nossa atenção ás minorias ,não apenas com consciência ética,mas também com o nosso esforço intelectual em nos capacitar para melhor atendê-los,isso é inclusão.Acredito que essa semente plantada,pelo professor Joilsom e pela turma irá frutificar ao longo da nossa caminhada profissional e c como cidadãos que de alguma maneira buscam por uma saúde mais humanizada.
    Caroline de Oliveira Nascimento 2° A

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    1. Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, que esses frutos sejam para o bem da comunidade surda, mais uma vez meus parabéns.

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  6. Ao me deparar com as primeiras aulas de libras no curso de medicina, no ano de 2018, pude compreender o quanto essa realidade ainda é negligenciada na nossa sociedade e o quanto isso é uma questão de inclusão, principalmente na minha área de graduação. Assim, aprendendo os primeiros sinais, tive muitas dificuldades para assimilar, reagindo com incompreensão e até mesmo com expressões de espanto, e é desta forma que a comunidade de surdos se sentem ao tentar se comunicar conosco, muitas vezes ainda sofrendo com a imposição da oralidade a eles. Entretanto, me surpreendi, a cada semana descobri de diferentes formas, seja por meio de dinâmicas, seminários, filmes a perspectiva e a história de lutas e conquistas dessa parcela da sociedade. Sendo, que não foi apenas um conhecimento da língua de sinais e sim um aprofundamento e conhecimento de toda a vivência das pessoas com deficiência auditiva e uma reflexão a cerca da relação médico-paciente, que necessita ampliar as máximas: confiança, qualidade e inclusão na hora do atendimento médico. Desse modo, meu “olhar” para essa realidade começou a ser mudado, visto não mais como algo distante e irreal, e sim, um fato da nossa sociedade, que pode e deve fazer parte da convivência de qualquer um. Enfim, as explanações sobre o ensino da libras trouxe uma lição, um aprendizado e o inicio do rompimento de um obstáculo na minha comunicação social.
    Aluna: Samantha Maria Barbosa Mota/ 2º período A.

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    1. Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida,esperamos ansiosos por esse dia que a sociedade irá reconhecer a importância da Libras.

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  8. Logo no começo desse ano, quando me matriculei nesse novo período fiquei me perguntando qual a real importância da inserção da matéria de libras na grade curricular. Com o começo das aulas pude compreender então o quanto essa realidade ainda é negligenciada na nossa sociedade e o quanto isso é uma questão de inclusão. Nossas aulas foram regadas de muito aprendizado desde a história de como os primeiros surdos chegaram ao Brasil até os dias atuais como eles se sentem ao tentar se comunicar conosco. Além de muitos filmes, explanação de banners e trabalhos acadêmicos que mostram essa realidade nos fazendo ver a real importância dessa matéria na grade curricular. Eu e me grupo ficamos tão curiosos com o tema que resolvemos publicar um resumo em uma jornada de medicina, com a nossa pesquisa ficamos sensibilizados com a deficiência dos hospitais e clínicas na cidade de Maceió que não possuíam em seu corpo médico profissionais aptos para o atendimento dessa parcela da população mostrando assim a real necessidade da capacitação de profissionais de saúde para o atendimento de surdos. Verifica-se então, que a relação médico-paciente necessita ser melhorada, possibilitando um atendimento integral e efetivo à comunidade surda. Despeço-me de Libras I, com minha forma de pensar mudada pois isso é uma vivência real e bastante comum que precisa ser mudada sendo necessário a inclusão de matérias mais integrativas e inclusivas na grade curricular para assim nos tornássemos profissionais mais sensibilizados, humanos e com um pensar coletivo.
    Aluna: Marianna Ramos Pereira
    2º período A

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    1. Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, lindo essa transformação que você relata.

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  9. Acredito que no início da disciplina muitos de nós alunos nos perguntamos qual o real motivo de ter acrescido o curso de Libras na nossa grade curricular. Achávamos que não era tão interessante dedicarmos nosso tempo com uma disciplina onde a gente acreditava que mal existiam pessoas surdas, o que é um equívoco. Logo no começo, ficamos surpresos com a quantidade de pessoas - milhões - que são surdas ou possuem algum tipo de deficiência auditiva. Hoje, vemos o quanto é interessante e necessário a adição do curso de Libras em qualquer área. Ao longo da disciplina, aprendemos os principais sinais para podermos nos comunicar com eles. Os filmes passados pelo professor também foram de grande importância para nos sensibilizar e aprender que devemos também lutar pela inclusão das pessoas surdas, que infelizmente até hoje continuam sendo excluídas da sociedade. Com isso, cabe a nós buscarmos outras fontes de conhecimento para que a gente aprenda mais sobre a língua de sinais e também sobre a história das pessoas que possuem surdez, e não apenas parar de estudá-la só porque não pagamos mais tal disciplina. As pessoas surdas merecem atenção, respeito e importância como qualquer outra pessoa comum na sociedade. E já que seremos futuros médicos, cabe a gente tentar diminuir, pelo menos na área da saúde, esses obstáculos que milhões de pessoas que possuem surdez ainda encontram, pois será dessa forma que iremos amenizar os vários problemas que infelizmente eles ainda encontram em hospitais, clínicas e nas comunidades. Sem dúvidas, o curso de Libras foi transformador para mudar nossa visão de mundo e aprender a lutar por uma saúde mais justa.

    THYAGO DE OLIVEIRA MELO RODRIGUES

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    1. Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, fico feliz com a transformação que a Libras fez e fará na sua vida profissional.

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  10. O Brasil possui 209 milhões de habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, desse contingente populacional, aproximadamente 5% possuem deficiência auditiva. Baseado nessa realidade, em 2002 foi sancionada uma lei que garante o atendimento adequado a essas pessoas. Entretanto, poucas ações são realizadas para garantir essa demanda social e o problema torna-se mais grave na área da saúde. Isso porque, a comunicação eficiente, ou seja, transmissão de uma mensagem que seja compreendida pelo receptor e recebimento de uma resposta coerente enviada por esse, ainda é um problema na relação médico-paciente. Nesse contexto social excludente, algumas instituições educacionais buscam humanizar e atenuar essa problemática através da inclusão da disciplina de Libras na sua grade curricular. Essa foi a realidade da nossa turma no segundo período. Apesar de não compreender a real importância social dessa disciplina no início do semestre, as aulas iniciaram e a cada novo ciclo ficou claro a necessidade desse conhecimento para o desenvolvimento de uma medicina humanizada e completa. A cadeira foi ministrada com interdisciplinaridade e através de filmes, seminários, trabalhos, muito estudo e da didática aplicada, foi construído um aprendizado imensurável. Contudo, o principal legado dessa disciplina foi a sensibilização quando a difícil realidade do surdo no sistema de saúde. Esse sentimento foi o motivador para uma busca mais profunda sobre esse problema, o que gerou um resumo sobre o atendimento de saúde aos deficientes auditivos na cidade de Maceió. Tal resumo foi apresentado na 1° Jornada de Medicina e através dele conseguimos evidenciar uma realidade ainda mais próxima do nosso ambiente. Apesar de ter quase 56.000 surdos, Maceió possui, apenas, 2 instituições de saúde que ofertam um apoio no atendimento médico ao deficiente auditivo. Essa realidade ratifica a importância dessa disciplina na nossa formação profissional, pois, além da humanização proporcionada por essa matéria, a necessidade social nos incita a buscar um desenvolvimento acadêmico maior, de forma a atender essa lacuna e, assim, sermos melhores profissionais, mas, acima de tudo, sermos seres humanos mais “humanos”. Dessa forma, a disciplina de Libras proporcionou um entendimento humanizado quanto a essa situação social negligenciada. Nos possibilitando uma visão única sobre a situação e focada em fazer a diferença para garantir um acesso justo na comunicação entre médico e paciente.

    Aluno : Manoel Pedro de Farias Segundo
    2° período – Turma A

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    1. Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida,verdade meu amigo, precisamos mudar essa realidade que a comunidade surda vive nos dias atuais, que possa fazer a diferença e colher esses frutos na sua vida profissional.

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  11. A inserção da matéria de libras na grade curricular foi o meu primeiro contato com essa língua de sinais, que ainda é muito negligenciada na nossa sociedade. Inicialmente me senti um tanto perdida e confusa pois em momento algum tinha me deparado com situação parecida, em que um indivíduo tenta se comunicar sem sons, apenas usando sinais. Entretanto as aulas de libras veio para abrir o meu olhar acerca das barreiras que os surdos enfrentam e que ainda hoje é um grande obstáculo a ser superado em nossa sociedade. A minha experiência durante esse período foi indescritível. As aulas de libras me fez reagir com mais sensibilidade e realidade para um universo antes mais restrito e pouco discutido, e mostra uma grande lição de aprendizado em que podemos ser agentes transformadores dessa realidade social, pouco atenta para as causas dos deficientes auditivos. Assim, cada momento em sala de aula, cada aprendizado desde os filmes assistidos, até os seminários apresentados, me aprofundou para a real vivência das pessoas com deficiências auditivas, mudando meu olhar e me mostrando que elas estão aqui, convivendo junto conosco, e que precisamos “enxerga-las”, respeita-las e inseri-las no nosso convívio social. Dessa forma, agradeço ao professor Joilson por nos permitir essa experiência indescritível e por ter contato com essa realidade que nos desperta o que de mais bonito há no ser humano: a sensibilidade, o amor é o respeito ao próximo.
    Aluna: Lorena Nunes Souza Cunha, 2 período A

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    1. Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, que a sensibilidade, o amor é o respeito ao próximo seja seu lema na sua vida profissional.

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