Alunos: Lais Madeiro, Rayane Aguiar, Thiago Brito, Thomás Azevedo, Sofia dos Anjo, Thauná de Alencar, Luiza Dandara, Lisiane Vital, Luana Marinho, Sheilla Lima
No dia 30 de Maio o curso de Medicina CESMAC realizou, com os alunos do 2º período, a Librolândia, atividade desenvolvida pelo docente Joilsom Saraiva, sobre os sinais em Libras que foram ministrados na sala de aula durante esse semestre, onde os alunos desenvolveram esses sinais no banner para apresentar no holl da universidade, mostrando vários sinais que podem ser usados na hora da consulta médica, a exemplo das formas de como se realizar uma anamnese, exame físico e solicitação de exame ao paciente surdo. "Precisamos buscar uma forma urgente de inclusão da comunidade surda, que a muito tempo viveu e vive à margem da sociedade. Estamos fazendo a nossa parte formando médicos com as qualidades necessárias de atender o surdo na sua Língua Brasileira de Sinais na consulta médica".
Prof. Joilsom Saraiva
Vivenciado a libras na graduação de medicina:
ResponderExcluirA conquista de uma prática em saúde inclusiva para pessoas surdas é um grande desafio para a comunidade acadêmica, tendo em vista a diferença estrutural das línguas. A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), é de cunho visual e demanda muita prática para ser aprendida, assim, exige dos alunos uma maior dedicação, estudo e incentivo. Como estudante de medicina do 2º período, ratifico quão importante é para o profissional de saúde, compreender o outro na sua especificidade e tratá-lo de forma integral e acima de tudo com equidade. Entretanto, para que isso seja possível nós precisamos nos adaptar e fazer valer o direito a uma saúde e a um atendimento digno de ser humano. Grandes e valiosos foram os ensinamentos adquiridos em sala de aula através de reportagens, filmes e exposição dialogada com o nosso professor de Libras. Apesar de poucos meses e diante de todas as dificuldades devido a nossa extensa carga horária ele nos fez enxergar muitas coisas que até então não tinha parado para analisar e refletir, além de fazer com que seus alunos se questionassem para muitas coisas que a população não quer enxergar, tais como: por que os surdos se isolam? Por que eles evitam procurar os serviços de saúde? Será que são compreendidos? Será que entendem como deve tomar cada medicação? E o sigilo médico paciente, é respeitado? Pois bem, para muitas dessas perguntas talvez exista uma simples resposta: a maioria dos profissionais de saúde não sabe se comunicar com os surdos e por isso essa seja uma das maiores razões para que eles não compareçam ao serviço de saúde. Os surdos estão em toda a parte, mas muitas vezes se tornam invisíveis aos olhos dos ouvintes e daqueles que se consideram “normais”, todavia a realidade é que precisamos enquanto futuros médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais ou qualquer que seja a graduação na área da saúde, fornecer o melhor para os nossos pacientes. Chegando ao fim de mais um semestre de muitos que ainda terei, só tenho uma certeza: precisamos fazer uma medicina com mais empatia, uma medicina que busque se aprimorar mais no que é ignorado, é preciso tocar e olhar o outro com mais humanização. Por fim, sou grata pela oportunidade de conhecer um pouquinho da realidade dos surdos e finalizo com a certeza de que preciso ir mais além do que meus ouvidos podem ouvir.
Att, Lisiane Vital
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida.
ExcluirExperiência da Libras no curso de Medicina.
ResponderExcluirO fato dela ter sido incorporada pela instituição de forma desorganizada e caótica mostrou, como primeira impressão, uma certa resistência minha quanto à disciplina, pois o período já estava sendo encaminhado, quase sem horário disponível e, mesmo assim, tivemos que acrescentar dois horários semanais para as aulas de Libras. Contudo, apesar de toda essa situação, no decorrer das aulas, o professor Francisco Joilsom mostrou a importância dessa disciplina na graduação de Medicina, visto que os surdos foram e são, infelizmente, totalmente marginalizados da sociedade, fato perceptível, por exemplo, na pouca atenção dos profissionais de saúde para com essa parcela popular. Eles carecem da exequibilidade dos seus direitos constitucionais e, sendo assim, muito dificilmente conseguem ser atendidos por um médico de forma digna, visto que raramente o surdo consegue entender o que ele tem como problema de saúde e quais as atitudes que deve tomar diate dela. Isso não é só culpa dos profissionais médicos que pouco buscam estar preparados para saber lidar com essas situações, mas também das universidades que não ofertam a possibilidade de estudar a Libras. Diante disso, vejo o grande privilégio que tive ao cursar durante um período a Libras, pois esse tempo foi crucial não para eu aprender todo o necessário, longe disso, mas sim para eu entender a tamanha necessidade que os surdos têm e a essencialidade dessa matéria na minha graduação. As aulas de Libras me fizeram ter a certeza que devo buscar a continuidade do estudo da Língua Brasileira de Sinais, assim como lutar para que, na minha universidade, a Libras seja uma matéria de mais um período de duração, uma vez que, como já falei, sei que ainda tenha muito a aprender tanto em relação ao histórico dos surdos no Brasil e como eles vivem quanto à própria forma de se comunicar, até porque eu, como futuro profissional da saúde, não posso e nem devo escolher o paciente que vou atender, e sim atender aquele que está precisando, podendo ser esse alguém um surdo. Diante disso, deixo aqui meu agradecimento ao professor Francisco Joilsom pela oportunidade e pelas aulas ministradas de Libras, por ter entendido a forma como a matéria foi instituída e nossa carga horária excessiva. Agradeço pelos ensinamentos e por ter contribuído para minha formação. Apesar de tudo, foi uma ótima experiência ter esse contato inicial com a Libras e sigo na certeza de que meu contato com ela está, apenas, no começo.
Thomás Azevedo.
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, espero que ela possa ser um diferencial na sua vida profissional em ajudar aos surdos.
ExcluirPrimeiro contato com a LIBRAS
ResponderExcluirComo todos sabem, essa língua ainda é deixada de escanteio e sofre com o desconhecimento e preconceito por uma grande parcela da população. Eu confesso não ter conhecimento algum até então, nem teórico e muito menos prático. Quando cruzava com surdos se comunicando, ficava surpresa com a forma e a agilidade com a qual gesticulavam e se expressavam e, ao mesmo tempo, incomodada por não compreender. Já havia despertado o interesse em aprendê-la, mas nunca tinha procurado instituições que a ensinassem. Quando me deparei esse semestre com LIBRAS na grade do segundo período, foi um choque. Como conciliar a aprendizagem de uma língua tão complexa, que requer muita prática, com tão pouco tempo? Então, começamos de uma maneira não muito boa, conturbada e desorganizada que de fato fiquei desanimada. Quando soube que entraria um novo professor, já pensei logo na correria que seria: mais de 2 meses de aula em 1?! Entretanto, fui surpreendida com a forma dinâmica e acessível que o professor nos introduziu essa matéria, com aulas expositivas, criação de banners e seminários. É de fato muito importante o conhecimento dos profissionais de saúde, como nós da Medicina, perante essa outra forma de comunicação. Cego é aquele que acha que os surdos são uma população pequena. Como futuros médicos, é de extrema importância sabermos nos comunicar com eles, não só pelo fato da inclusão, mas também como respeito ao próximo. O quão desrespeitoso e constrangedor é cuidar de sua saúde, algo íntimo, com um intérprete ao seu lado tendo pleno conhecimento de sua saúde física e mental (sejam problemas ou não)? Ninguém quer passar por isso. É mais que claro que é preciso haver essa reformulação da grade voltada mais para a humanização, não só no curso de Medicina. Por isso, finalizo dizendo que sou grata por ter esse privilégio de, mesmo que rápido, ter contato e um pouco mais de conhecimento sobre a LIBRAS. Agradeço ao professor Francisco Joilsom por todo o conhecimento compartilhado, além da paciência conosco alunos de primeira viagem na LIBRAS.
Sofia dos Anjos Cruz
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida. Fico tão feliz quando a Libras consegue chegar até a humanização e o respeito com o surdo na sua profissão futura.
ExcluirTer aulas de LIBRAS no curso de medicina foi um grande desafio. Pensei que fosse ter muita dificuldade em utilizar minhas mãos para me comunicar, no entanto o interesse e a vontade de mergulhar nesse mundo fizeram com que eu me esforçasse e me dedicasse em aprender. Estou muito longe da fluência na linguagem dos sinais, isso é óbvio, mas também estou certa que continuarei meus estudos, afinal um semestre é pouco tempo para o aprendizado e requer que eu vá além dos muros da universidade.
ResponderExcluirAlém do mais, é gratificante saber que serei uma médica diferenciada, pois minha vivência como fisioterapeuta já me sensibilizou para que no futuro eu me torne uma profissional inclusiva e a LIBRAS só veio para somar com tudo que penso sobre me colocar no lugar do outro, tratar como gostaria de ser tratado e realizar de fato o tão falado tratamento HUMANIZADO.
O surdo merece e tem o direito de ser atendido como qualquer outro paciente, e, saber como se comunicar é o primeiro passo para uma relação de confiança e respeito.
Luana de Almeida Paiva Lima Marinho
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida Vamos que vamos estou disponível para ajudar.
ExcluirExperiência da Libras no curso de Medicina.
ResponderExcluirA comunicação é uma palavra derivada do latino "communicare", que significa "partilhar, participar algo, tornar comum". Através da comunicação, os seres humanos compartilham diferentes informações entre si, tornando o ato de comunicar uma atividade essencial para a vida em sociedade. Desde o princípio dos tempos, é uma ferramenta de integração, instrução, de troca mútua e desenvolvimento. Contudo, existe uma realidade análoga ao proposto. Mesmo com toda a importância vital da comunicação existem pessoas que se negam ao aprendizado da Libras tornando quem precisa dela alguém isolado e excluído da sociedade. Realidade vista comumente no nosso dia a dia. Inadmissível. Deveríamos aprender Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) ainda na escola e as formas de inclusão e respeito deveriam ser aprendidas ainda no maternal. Todavia, ainda não é essa realidade no nosso pais excludente. Ao entrar em contato com a Libras como estudante de medicina percebo o quão necessito de aprendizado e discussão sobre o tema. Aprender uma nova língua não é nada fácil. Não é só aprender novas palavras, mas descobri que também existe uma nova cultura e uma nova forma de pensar. E foi nessa perspectiva que a disciplina se apresenta para mim, com inquietações e descobrimentos. Toda aula é um momento de novos aprendizados, sempre muita informação e diversão. De forma dinâmica e diferenciada. São milhares de surdos espalhados por aí, que necessitam de assistência e cuidado nos mais diversos âmbitos e muitos vezes mantem-se escondidos atrás de um ser falante. Romper esse comportamento foi uma grande vitória nesse semestre. Dirigir-me diretamente ao surdo, olhando no olho e conseguir me comunicar é um avanço incrível para minha formação médica e pessoal. Afinal, a grande lição que aprendi é: FAÇO DE MINHAS MÃOS BOCA, PARA QUE SEUS OLHOS POSSAM ME OUVIR. Esse é o grande desafio do estudante e processo de inclusão. Compreender a língua de sinais anula um pouco a deficiência e permite que os surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade. Os desafios são enormes. Lidar com o desconhecido sempre gera receio. Dessa forma, aprendemos inúmeros conhecimentos e desenvolvemos questionamentos além de discussão sobre inclusão e respeito ao surdo. Espero, sempre continuar crescendo e compreendendo cada vez mais desse mundo, em uma imersão sem volta. Além de nos formarmos melhores médicos seremos com certeza um melhor ser humano, e é disso o mundo precisa.
Lays Bezerra Madeiro
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida. Que linda suas palavras, que possa colher esses frutos na sua profissão. bom estudos da Libras
ExcluirLIBRAS no curso de medicina
ResponderExcluirA minha vontade de aprender LIBRAS sempre foi intensa e fiquei extremamente feliz e satisfeita em saber que o curso de Medicina do Cesmac introduziu a disciplina na carga horária. A LIBRAS me permitiu abrir os olhos e ouvidos pro mundo dos surdos, e possibilitou eu enxergar o silêncio tão gestuoso do outro. A disciplina me ensinou conhecer o tão vasto mundo dos surdos e é essencial que esse mundo seja entendido no universo médico. É de extrema importância o atendimento humanizado, dialogado e entendido na relação médico – paciente. Percebi que a falta de inclusão e a dificuldade de entender o paciente surdo é prejudicial tanto na saúde física quanto na saúde mental daquele que não consegue se comunicar e se expressar, por isso acho que a disciplina deve ser cada vez mais valorizada e integrada no cotidiano do estudante de medicina e defendo a ideia da maior intregração do estudante com a pessoa surda. Isso permitirá um atendimento preciso e principalmente humanizado. Esse deve ser o propósito da LIBRAS no curso médico, possibilitar a humanização do exercício da profissão. Espero que esse conhecimento passado pelo professor Joilsom se propague por muitos outros semestres pois a experiência de aprender a lingua de sinais está sendo maravilhosa e gratificante.
Rayane Aguiar Costa
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida. Que bom que a Libras Conseguiu mostrar para você essa importância.
Excluir“É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós”, Saramago.
ResponderExcluirCompreender o outro, entender a cerca de suas necessidades, aprender a cuidar, saber enxergar além do que nossos olhos veem e ouvir além do que as palavras dizem. Enquanto ser e, principalmente, futuros médicos, sabemos que essas serão qualidades que precisaremos desenvolver e aperfeiçoar ao longo de toda a nossa vida. No entanto, acredito que boa parte de nós – e aqui me enquadro muito bem – não tínhamos a percepção do quão relevante é, para aquele que de nós necessita, ser enxergado, compreendido e ouvido, especialmente quando esse ‘alguém’ pertence à comunidade surda, há anos negligenciada e excluída socialmente. Tivemos poucos, porém muito intensos, meses de aula e de contado com a Língua Brasileira de Sinais, aprendemos sobre a Libras, sobre a surdez, sobre a comunidade surda, mas especialmente, sobre os profissionais que queremos ser. Aprender a comunicação em libras é muito importante para que a comunidade surda tenha a inclusão que tem direito e merece. Isso porque, como pude perceber, em sala de aula com o professor Joilsom (através de seus conhecimentos e experiências) e pelas atividades extra-aula (filmes, Librolândia), a inserção da Libras em nossa grade curricular, trata bem mais da humanização de nós mesmos, enquanto comunidade/sociedade, do que apenas da humanização da medicina, que também é de extrema relevância, obviamente. Concluímos essa primeira fase da disciplina de Libras dentro do nosso curso de medicina com o sentimento de que vale a pena tentar sair de si, da zona de comodidade enquanto ouvintes, e buscar conhecer essas outras formas de comunicação, tão importantes e necessárias quanto a oral, como é a Libras. Sendo assim, concluo com as palavras do escritor José Saramago, que em um de seus livros, narra a vida de uma sociedade subitamente acometida pela ausência dos sentidos que constituem a comunicação e a linguagem convencionais: “É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós”, e é isso, a partir das experiências desse semestre, ‘saímos de nós’ e pudemos perceber a diferença que um simples gesto, como o de compreender a forma como o outro consegue se comunicar e se expressar para o mundo, podem fazer a diferença na vida de alguém. Espero que para todos o sentimento de fazer e de ser a diferença tenham brotado e que se perpetuem, em mim certamente isso aconteceu.
Luiza Dandara de Araújo Felix.
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida. Muito bom todo esse momento que passamos juntos em sala de aula, onde fizemos varias reflexões sobre a comunidade surda, fico muito feliz por possibilitar o conhecimento dessa nova língua em sua vida.bjs
ResponderExcluirEm um misto de interesse e curiosidade, enfim, começamos as aulas de libras na faculdade. Inicialmente eu não tinha o conhecimento que é uma das línguas oficiais do nosso país, nem tampouco o quanto é difícil, diante dessa informação, que não a dominamos de fato. Várias perguntas surgiram em minha mente e de uma coisa tive plena convicção: precisamos aprendê-la, precisamos trocar experiências com os surdos e com seus parentes para compreender as reais dificuldades dessa língua, bem como da comunicação em nossa sociedade. Como conceber que em um país tão rico como o nosso essa língua não seja ensinada desde tenra idade? A Carta Magna de 1988 versa que todos são iguais perante a lei. Mas como falar de igualdade em nosso país se apenas em 2002, a Língua Brasileira de Sinais foi finalmente reconhecida como uma língua oficial do Brasil?! Certamente há muito que lutar e fazer e é nesse sentido que fico feliz ao saber que para Medicina ela chegou à nossa grade curricular como disciplina obrigatória. Sem dúvidas quero fazer a minha parte como estudante e futura médica de poder sim, em qualquer lugar, atender e colaborar para a saúde dos nossos irmãos.
ResponderExcluirSheilla W. de L. Guimarães.
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, vamos a luta por um mundo com mais inclusão.
ExcluirLIBRAS na medicina.
ResponderExcluirHá muitos anos atrás de uma forma muito rápida pude ter um contato inicial com a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), pois meu irmão tem um amigo surdo e nós só nos comunicávamos com ele por mimicas, então pedi que ele me ensinasse alguma coisa, então nesse período comecei por conta própria a estudar o alfabeto em LIBRAS e alguns sinais, por vários motivos não consegui me dedicar e acabei deixando de lado a LIBRAS. Ao passar no vestibular de medicina, enquanto analisava a grade curricular do curso percebi a inclusão de libras no currículo do curso, inicialmente com a visão conteudista e cientificista de todo estudante de medicina me indaguei se havia a necessidade desse conteúdo no curso, o que me fez parar para refletir, então me lembrou de uma situação de quando o amigo de meu precisou ir ao hospital e meu irmão teve que ir com ele para “traduzir” o que ele estava sentindo para as pessoas que trabalham no hospital, pois lá ninguém sabia LIBRAS, foi dessa lembrança que consegui enxergar o quão é importante e necessário é o ensino da LIBRAS no curso de medicina, pois o mesmo influenciará diretamente na formação do vínculo medico-paciente ao tão fundamental para exercício da medicina, influenciando de forma positiva na melhoria da qualidade de vida da população surda do país, pois a mesma será incluída e terá acesso digno aos serviços de saúde. O que vem a corroborar com o princípio do SUS da Equidade o qual relaciona-se diretamente com as definições de igualdade e de justiça, no atendimento as pessoas de acordo com suas necessidades ou especificidades, oferecendo mais cuidados a quem mais precisa. Buscando, com este princípio, identificar as diferenças nas condições de vida e saúde e nas carências das pessoas, considerando que o acesso à saúde passa pelas especificações sociais e deve acolher toda diversidade.
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, que bom que te ajudou a perceber essa real importância na sua futura profissão, tenho certeza que lutará para inclusão da comunidade surda no seu ambiente de trabalho.
ExcluirNIELSON MENDES MARQUES
ResponderExcluirHouve uma certa resistência no início com a troca inesperada do professor, pois o período já estava em curso, e, ainda, foi necessário mudar o horário da disciplina. Contudo, apesar de toda essa situação, no decorrer das aulas, o professor FRANCISCO JOILSOM mostrou a importância e a necessidade dessa disciplina na graduação de Medicina. As aulas de Libras me fizeram ter a certeza que devo buscar a continuidade do estudo da Língua Brasileira de Sinais, e que precisamos buscar uma forma urgente de inclusão da comunidade surda, que a muito tempo viveu e vive à margem da sociedade. Estamos fazendo a nossa parte formando médicos com as qualidades necessárias de atender o surdo na sua Língua Brasileira de Sinais nas consultas médicas, e melhorar o convívio social dessas pessoas. Esse deve ser o propósito da LIBRAS no curso médico, possibilitar a humanização do exercício da profissão. Espero que esse conhecimento passado pelo professor JOILSOM se propague por muitos outros semestres, pois a experiência de aprender a língua de sinais está sendo maravilhosa e gratificante e deve ultrapassar os limites da graduação em Medicina e atingir todos os segmentos da sociedade.
NIELSON MENDES MARQUES
2°PERÍODO (A) MEDICINA CESMAC
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, isso e maravilhosa e gratificante, pensar que estamos fazendo a coisa certa vamos sim ultrapassar os limites da graduação em Medicina e tenho certeza que você levará a todos os segmentos da sociedade que irá trabalhar.
ExcluirSem dúvidas, conhecer mais de perto a LIBRAS foi uma experiência desafiadora e enriquecedora. Depois de tantas dificuldades encontradas pela instituição para adequar a disciplina no cronograma, conseguimos produzir em cerca de dois meses com o direcionamento e ajuda do professor Francisco. Como futuros médicos, saber incluir esse grupo de surdos na saúde é de extrema importância visto que o cuidar, que é o principal viés da nossa formação, inclui também fazermos nossa parte como cidadão. Sendo assim, a LIBRAS deveria ser vista como uma disciplina fixa na grade curricular da escola, uma vez que, a inclusão também precisa partir de nós ouvintes. Hoje, mesmo não conhecendo nem um 1/3 do mundo dos surdos, acredito que posso me comunicar de forma básica com eles e ajuda-los a me entender e faze-los serem entendidos. Por isso, sinto-me privilegiada em conseguir adequar essa disciplina aos conhecimentos adquiridos no decorrer da formação médica, e não somente como futura profissional, mas também, como a cidadã que eu quero ser!
ResponderExcluirAtt. Thayná de Alencar
Meus parabéns pela dedicação e a consciência adquirida, tenho certeza que levará para sua profissão nessa inclusão tão sonhada pela comunidade surda.
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